Quando eu estava na Malásia, eu sabia que Singapura estava a poucas horas de distância e sabia que era fácil cruzar para o país por ônibus com menos de R$100 reais. A verdade que mesmo sendo tão fácil, eu ainda fiquei com dúvidas pois Singapura é uma das cidades mais caras do mundo e isso estava refletindo nos preços das acomodações que não estavam bem atrativas, mas acabei optando por ir e reservei um hostel por uma noite e...até que não foi de todo mal.

Antes de reservar esse hostel, eu tentei couchsurfing de todas as formas, mas ninguém ofereceu e os poucos que me responderam, disseram esta indisponíveis naquele momento, mas seguimos.

A viagem de ônibus em si foi tranquila, tivemos que descer na fronteira pela parte da Malásia para marcamos nossa saída (o que eu achei que já era Singapura), voltamos ao ônibus e alguns poucos minutos depois, descemos de novo para atravessar para Singapura, o que eu acabei perdendo muito tempo por umas falta de informações e acabei perdendo o ônibus (o ponto de fronteira também era um ponto de descida de passageiros e por não ter nenhum tipo de controle de onde os passageiros vão descer, o motorista não espera). Minha internet que eu tinha na Malásia parou de funcionar e acabei perdendo horas buscando um wi-fi para saber como eu iria para o hostel, mas consegui - apesar que eu devia chegar no máximo 19h e cheguei 20h. Deixei minhas coisas no hostel e parti para o centro da cidade para tentar pegar o show de luzes que é famoso na cidade, mas acabei perdendo por conta do horário e por eu não ser bom em em direções ;´(.

Singapura é um país, mas também é uma cidade, sim, eu sei que pode parecer confuso, mas o país todo só existe uma cidade, que também é chamada de Singapura, por isso é chamada de Cidade-Estado. E assim como a Malásia, Singapura foi colonizada pelos britânicos e, inclusive, fez parte da Federação da Malásia, mas acabou sendo expulsa devido a questões políticas - se quirem saber mais sobre essa questão específica, eu publiquei um texto no Ásia News, segue o  link: O Acordo de 1965 que separou Singapura da Malásia.

Assim como a Malásia, Singapura também é composta por chineses, malaios e indianos, juntos com os euroasiáticos (quando eu falo desses povos, eu falo das etnias, uma vez que quem nasce no país é singaporiano). A principal diferença é que no caso de Singapura, os chineses são a maioria e não os malaios. Sendo 77% da população de étnicos chineses, 14% malaios, 8% indianos e 1% euroasiáticos e de outras descedências. 

Singapura é um dos maiores portos comerciais do mundo e se situa próximo ao estreito de malaca, um dos mais importantes estreitos comerciais do mundo. Devido essa posição, o governo decidiu cobrar altas taxas para que navios de todo o mundo usem seu porto, isso permitiu Singapura alavanar seu desenvolvimento ecônomico e se tornar um país desenvolvido.

Bom, eu só passei uma noite lá e não me arrependo, não que tenha muita coisa para ver, afinal é apenas uma cidade, mas foi interessante visitar um templo hindu e logo em seguida visitar uma mesquita muçulmana (foi minha primeirava vez), e a marina da cidade é que um dos cartões postais mais incriveís. Além de outros lugares que possui uma bela arquiterua, muito pela influência colonial, mas também a importância chinesa é algo presente.

Quanto a comida, não é muito diferente da Malásia, na verdade eu comi comida japonesa no almoço.

Além disso, o aeroporto é algo a parte, nunca vi um aeroporto tão incrível na minha vida, esse por si só é um ponto turístico.

Um dos pontos mais marcantes dessa rápida viagem foi ter conhecido um rapaz que tem um projeto ao qual ele coleta os desejos finais das pessoas, não exatamente de pessoas que estão morrendo, mas desejos que as pessoas gostariam de realizar antes de morrerem (ele me mandou mensagem pelo couchsurfing a respeito do projeto e nos encontramos).

Como foi uma passagem rápida, não teve acontecimenos muito surpreendentes, o hostel foi ok, visitei os principais pontos turísticos e retornei ao Vietnã após essa viagem. Vejam as fotos!

Depois de Singapura, eu retornei para algumas semanas em Hanói e decidi ir do norte ao sul do Vietnã porque eu estava entediado e queria conhecer novas cidades. Fui de Hanói até Ho Chi Minh City e de lá peguei um voo para um destino que eu já andava me chamando a tempos: as Filipinas. Mas essa história fica para a próxima.